quarta-feira, 31 de julho de 2019
Nas mãos dos leitores, o livro se espalhando
segunda-feira, 8 de julho de 2019
Livro é lido para os imortais de Vila Velha
A noite estava linda e fria. Sete de julho. Colocamos nossos cachecóis e meias e fomos para a Academia de Letras de Vila Velha - ALVV... Prainha, centro histórico.
Juntos de poetas e escritores, imortais da academia, a história de Maria Valdomira se misturou a outras tantas, porque escritores são bons ouvintes e ótimos contadores de suas proezas... Um trecho de duas páginas do livro
Dona Maria abre a boca foi lido por mim e depois vários dos presentes vieram saber mais sobre ela.
Eu sempre soube que seria assim...
Ela é apaixonante.
(acesse: www.clubedeautores.com.br)
Leia já... Presenteie livros.
terça-feira, 25 de junho de 2019
O livro já saiu! Vamos ler sobre dona Maria?
Memórias fazem os indivíduos!
Quando eu era criança, costumava ficar muito tempo numa grande mangueira no quintal de casa, falando com as folhas, criando ambientes com tábuas, olhando o mundo como um viajante de um navio. Era preciso descer para ir à escola, almoçar, ajudar nas tarefas, brincar na rua. Mas a mangueira era um mundo convidativo. Uma vez fraturei a clavícula caindo de lá. Outra vez, ao furar com o dedo um casulo de uma lagarta venenosa, desci de lá com um baita inchaço nas axilas. A árvore era portal de aventuras.
Hoje, com este livro, compartilho minha visão de criança sobre minha vó Maria.
É como a vejo na minha fantasia.
Pode não ser tudo verdade.
Mas bem que poderia ser.
Boa leitura!
(Para adquirir: acesse https://www.clubedeautores.com.br
Digite: Dona Maria abre a boca
ou o nome da autora: Rosemari Gonçalves (com ou sem o cedilha)
Escolha se quer em formato digital (ler no celular) - vai baixar na hora se você tiver leitor de e-book.
Ou a versão impressa: demora uns quinze dias para chegar, na opção mais econômica de envio.
Quando eu era criança, costumava ficar muito tempo numa grande mangueira no quintal de casa, falando com as folhas, criando ambientes com tábuas, olhando o mundo como um viajante de um navio. Era preciso descer para ir à escola, almoçar, ajudar nas tarefas, brincar na rua. Mas a mangueira era um mundo convidativo. Uma vez fraturei a clavícula caindo de lá. Outra vez, ao furar com o dedo um casulo de uma lagarta venenosa, desci de lá com um baita inchaço nas axilas. A árvore era portal de aventuras.
Hoje, com este livro, compartilho minha visão de criança sobre minha vó Maria.
É como a vejo na minha fantasia.
Pode não ser tudo verdade.
Mas bem que poderia ser.
Boa leitura!
(Para adquirir: acesse https://www.clubedeautores.com.br
Digite: Dona Maria abre a boca
ou o nome da autora: Rosemari Gonçalves (com ou sem o cedilha)
Escolha se quer em formato digital (ler no celular) - vai baixar na hora se você tiver leitor de e-book.
Ou a versão impressa: demora uns quinze dias para chegar, na opção mais econômica de envio.
sábado, 8 de junho de 2019
Psicologia Capixaba
https://psicologiacapixaba.com/artigos/dona-maria-abre-a-boca/
transcrição de artigo publicado
Resenha:
transcrição de artigo publicado
A internação psiquiátrica como ruptura de vínculos afetivos
Escrito por Rosemari Gonçalves
Resumo: O livro “Dona Maria abre a boca” aborda as repercussões familiares do confinamento de uma paciente psiquiátrica internada no início dos anos 70, num hospital-colônia em Vargem Alegre – Barra do Piraí, Rio de Janeiro. Quase cinquenta anos depois, a autora e neta da dona Maria do título da obra, visita as ruínas do hospital desativado e recolhe depoimentos sobre um período da história da loucura brasileira para compor um recorte de sua infância e lembranças de família.
Resenha:
Em tempos de discussão sobre retrocessos na luta antimanicomial brasileira, o livro “Dona Maria abre a boca: Uma história de loucura e esquecimento” joga mais calor ao argumento pela não internação compulsória do doente mental. A autora encara o desafio de mergulhar nos escuros corredores do aprisionamento da loucura no Hospital Colônia de Vargem Alegre, que funcionou por quase setenta anos e foi fechado no início dos anos 2000 pela reforma psiquiátrica.
Hoje o prédio em ruínas é cercado de lendas urbanas nas falas dos moradores vizinhos. O livro traz fotos, depoimentos e pesquisa sobre o tratamentos terapêuticos no “Vargem” e uma cronologia da instituição e da loucura no Brasil. Discute ainda a quebra de vínculos familiares e toma partido contra o retorno da hospitalização e segregação social do louco.
“O confinamento do doente mental em instituições psiquiátricas sempre teve sua justificativa enraizada no entendimento de que loucura é contagiosa, corruptiva e ameaça a parcela sã da sociedade. Assim como a lepra na Idade Média era tratada com o simples banimento da pessoa infectada, a loucura é ainda no século XXI vista como um impropério lançado na cara do ser “normal” e do “comum”.
O louco desistiu de fingir sanidade num mundo em crise existencial”, defende a autora.
Escrita terapêutica
O ato de segregar permanece implícito nas conversas atuais sobre pessoas em situação de rua, onde circulam o marginalizado louco e o louco marginalizado. Nos CAPS – Centro de Atenção Psicossocial da política antimanicomial em vigor, a parentela do doente ainda investiga pela internação. Mas cabe discutir o que se revela apenas como impossibilidade de significação do humano num mundo caótico.
A esquizofrenia leva a um paradoxo de realidade em que, para sobreviver numa modernidade exaustivamente individualizante e tão cheia de hierarquias e contratos sociais, o louco seria aquele alguém incapaz de cumprir sua parte, portanto, não confiável, não imputável, não desejado e, portanto, segregado. Michel Foucault, ao tratar da loucura nos lembra que:
“A loucura, porém, não está somente ligada às assombrações e aos mistérios do mundo, mas ao próprio homem, às suas fraquezas, às suas ilusões e a seus sonhos, representando um sutil relacionamento que o homem mantém consigo mesmo”.
No livro sobre Dona Maria, esse “consigo mesmo” é vivido pela autora como um “desengavetar” da sua própria realização existencial. Dona Maria foi mãe, avó, analfabeta, lavadeira, alienada em manicômio e mistério para suas netas e netos. Por isso, a obra constitui escrita terapêutica.
Ideal de virtude
O livro não chega a ser autobiográfico porque vem recheado de textos poéticos atribuídos à uma avó que não aprendeu a ler. Entretanto, as reflexões sobre o silêncio imerecido, sofrido pelos parentes de dona Maria, aproximam o livro da temática antimanicomial em voga hoje.“Pensei em minha avó indo se esquentar um canto ensolarado no pátio, sem saber exatamente quem eram aquelas pessoas ou que tipo de conversa travar”.
Faz uma crítica da cronologia da loucura no Brasil ao listar os modos de enfrentamento institucional punitivo pelo Estado e pela Medicina secular, corroborando Vieira (2007), para quem a decisão sobre o destino dos loucos continua sendo uma orientação burguesa: “É nas instituições da monarquia absoluta, simbolizadas anteriormente através da arbitrariedade, que a ideia burguesa da virtude como um importante assunto de Estado se concretizará. ”
Ainda hoje, o Estado parece culpar – e punir – o pobre e o louco pelo seu empobrecimento e adoecimento. É nesta visão de uma Psicologia não-punitiva, mas restaurativa, do ser humano em seu contexto familiar, espiritual, emocional, e social, que “Dona Maria abre a boca” está sendo publicado em junho de 2019 em uma plataforma de auto publicação voltada para autores independentes (https://www.clubedeautores.com.br).
Referências:
VIEIRA, Priscila P. Reflexões sobre A História da Loucura de Michel Foucault – Revista Aulas; UNICAMP, 2007.
__________
Sobre a autora
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Um ponto de vista (Balada do Louco)
segunda-feira, 20 de maio de 2019
FALE COMIGO NO WATTSAPPP
Oi, leitor. Para resumir a história, eu retirei o chat deste blog.
Contudo, consigo responder seu contato
através do e-mail: pense.terapia@gmail.com
e do wattsapp: somente mensagem. 27.996580809.
Também estou no facebook: Rosemari Gonçalves
e no instagram: psicologa_rosemarigoncalves.
Espero seu contato.
Falta pouco pro livro estar disponibilizado.
terça-feira, 14 de maio de 2019
CONVITE PARA LEITURA...
MEU CONVITE PARA VOCÊ
O leitor vai - ao final da leitura - DESCER SORRINDO os degraus ensolarados, rumo àquela estradinha de pedras redondinhas em Barra do Piraí, contente por afugentar seus
fantasmas e os meus...
Porque todo mundo tem um
resgate a fazer com aquilo que não ficou bem explicado ou resolvido na sua formação. No meu caso, foi a imagem de uma avó amada e
separada da nossa família. Mas pode ser uma perda familiar, uma decepção
com alguém ou a frustração de um sonho.
Haverá sempre milhares de livros para você ler - mas conhecer Dona Maria Valdomira vai valer a coragem de olhar um tempo sombrio que sai para a luz.
Haverá sempre milhares de livros para você ler - mas conhecer Dona Maria Valdomira vai valer a coragem de olhar um tempo sombrio que sai para a luz.
terça-feira, 30 de abril de 2019
A leitura de si mesma
Escrever sobre eventos marcantes da vida nos leva a uma profunda catarse sobre as emoções contidas e reprimidas pela convenção do senso comum. Quando os fatos ocorrem, geralmente os recebemos com várias camadas de acomodação psicológica,mais ou menos lúcidas. Assim, páginas da nossa história vão se empilhando.
quinta-feira, 25 de abril de 2019
Camisa de força: contenção de alienados
sábado, 20 de abril de 2019
Nise da Silveira: usando imaginário e arte
A psiquiatra alagoana
Nise da Silveira inaugura, em 1946, a Seção de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação
(STOR) no Centro Psiquiátrico Nacional, localizado no bairro de Engenho de
Dentro. As telas produzidas pelos internos mostravam como eles viam a própria mente. Seis anos depois, foi Inaugurado por Nise
da Silveira o Museu de Imagens do Inconsciente (MII), unidade do Centro
Psiquiátrico Nacional.
Cronologia: Memória do Inconsciente
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Leia trechos do livro, antes do lançamento! Dona Maria abre a boca!
terça-feira, 16 de abril de 2019
A vida de louco no Vargem
Como eles morriam?
De quê?
Quais comorbidades vinham juntar-se à loucura?
Minha avó na minha mente apenas me olha e sobe os ombros...
"Eram as colônias agrícolas, onde pacientes em condições de pegar na enxada tinham de trabalhar para se reabilitar – à noite eram os alienados, durante o dia eram os paus-para-todas-as-obras, modalidade terapêutica dos manicômios da época" (Rosemari Gonçalves).
De quê?
Quais comorbidades vinham juntar-se à loucura?
Minha avó na minha mente apenas me olha e sobe os ombros...
"Eram as colônias agrícolas, onde pacientes em condições de pegar na enxada tinham de trabalhar para se reabilitar – à noite eram os alienados, durante o dia eram os paus-para-todas-as-obras, modalidade terapêutica dos manicômios da época" (Rosemari Gonçalves).
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